Com o objetivo de aumentar o número de empresas que operam no comércio exterior e elevar, assim, as exportações de produtos e serviços do Piauí, aconteceu na manhã desta quinta-feira (3), o lançamento das ações do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O programa foi apresentado por representantes do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet). Participaram do evento, empresários da área de exportação e vários órgãos que fazem parte do comitê. Alem da Sedet, a Fiepi, Sebrae, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Correios.
Para o secretário da Sedet, José Icemar Lavor Neri, o Nerinho, a missão para criar o comitê da cultura exportadora foi recebida com bastante entusiasmo, uma vez que o Piauí já está pronto para intensificar sua atuação no mercado da exportação. “Estamos preparados para adequar e trazer novos empresários, e temos certeza que o nordeste vai ser o celeiro dessa cultura exportadora. Nosso objetivo é pegar os empresários e lapidá-los. Qualificar aqueles que já exportam, para que alcancem um patamar mais elevado e trazer para o mercado os que pensam em exportar. Esse é o papel fundamental desse comitê”, disse o gestor ressaltando ainda a importância do Porto Seco, como estratégia para incorporar a liderança da logística do Comércio Exterior.
A vice-governadora Margarete Coelho destacou o empenho do Estado para a criação de uma cultura exportadora. “O Governo tem trabalhado com a criação de um mercado exportador, além de criar instrumentos necessários como a ZPE, o Porto Seco e os Polos industriais norte e sul. Essa é uma forma de promover uma cultura exportadora, como também oferecer treinamento para nossos atores do plano nacional e do plano internacional. Então, esse é um momento importante em que o Ministério do Desenvolvimento vem até os Estados para conhecer nossa realidade”, ressaltou a vice-governadora.
O diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Herlon Brandão, fez um breve explanação sobre o programa. “O Plano Nacional da Cultura Exportadora está sendo reformulado numa metodologia totalmente nova com a participação de vários órgãos e parceiros. Uma construção coletiva nasceu de varias experiência do comércio exterior e de diversas instituições que ofertam seus produtos e serviços para que as empresas atinjam as exportações com buscas na qualificação”, disse.
O diretor esclareceu que o objetivo principal do programa não é só aumentar o número de exportadores, mas aumentar também os beneficiados. “O caminho da exportação tem seus desafios, mas também tem seus ganhos, que podem proporcionar grandes oportunidades. Estamos aqui para mostrar isso: como as empresas podem adequar seus produtos. Não vamos só apontar o caminho, mas pegar na mão e seguir juntos. Temos potencial e conseguiremos chegar lá através desse esforço”, afirmou Herlon.