Petrobras avalia impactos após conflito entre Rússia e Ucrânia

Até o momento, a crise está restrita à região, disse o diretor-executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella

Foto: Augusto Coelho/Fenae
Petrobras

 

O diretor-executivo de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella, afirmou, nesta quinta-feira (24/2), que a estatal ainda avalia os impactos que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode resultar para o brasileiro.

“A Petrobras está monitorando em detalhes a evolução da crise. Até o momento, está restrita à região. Por enquanto, não vemos impacto na segurança dos nossos clientes aqui no Brasil”, disse ele, em coletiva de imprensa. “Estamos tentando avaliar as consequências da crise e o ponto de estabilização”, prosseguiu.

Nesta quinta-feira (24/2), logo após o anúncio da invasão militar na Rússia, o preço do barril do petróleo ultrapassou os US$ 105 pela primeira vez em oito anos. A última disparada do tipo ocorreu em 2014.

De acordo com informações do Metrópoles, especialistas analisaram a situação internacional. Caso persista a conjuntura de alta do dólar e do barril de petróleo, os preços sofrerão reajustes. Ainda não é possível fazer uma projeção de valores. Contudo, a política de Paridade de Preços Internacionais (PPI) praticada pela Petrobras se baseia na tendência de preços do mercado.

As sanções econômicas impostas à Rússia na tentativa de barrar o conflito também terão impacto no mercado. A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Arábia Saudita.