Muitos piauienses (petistas) estão vibrando com o fato do Jornal Nacional, da Rede Globo, ter exibido matéria mostrando que o estado é pioneiro no ensino de Inteligência Artificial nas escolas da rede pública.
Do ponto de vista da IA a matéria é muito interessante. Mas do ponto de vista de como fazer jornalismo (tendencioso) ela é mais interessante ainda.
O governo estadual que pioneiramente ensina IA na rede pública é o governo do PT do Piauí, que tem como titular o petista Rafael Fonteles. Em mais de 6 minutos de matéria a Globo não disse que o governo era do PT, nem deu créditos a Rafael Fonteles, também não ouviu o secretário de Educação, Washington Bandeira.
Num determinado momento da citada matéria o repórter sai do Piauí e vai mostrar a experiencia de se usar a IA no suporte a alimentação escolar de alunos. Ele mostra a experiencia do município fluminense de Maricá – RJ. Mas não diz que o PT governa a cidade por mais de 15 anos.
O PT tem como sua referência maior no campo da Educação o professor Paulo Freire, que deixou seguidores aos milhares pelo mundo e no Brasil. Na matéria, quem a Globo ouviu sobre as consequencias da IA no ensino escolar?
Os “especialistas” ouvidos pela Globo foram três: um da Universidade de Harvard, outro do Instituto Unibanco e o terceiro da Fundação Itaú.
Quando a Globo mostra ações benéficas de administrações petistas, ela oculta quem está fazendo, quem está realizando.
Mas tem o outro lado.
Recentemente houve a farça da Operação Lava Jato. A Globo deu ampla cobertura e nunca criticou os erros da Operação. Ao contrário, exaltou as ações dos suspeitos Sérgio Moro e Dalton Dallagnol.
O principal repórter da Globo, na operação Lava Jato, foi Wladimir Neto, o mesmo da matéria sobre IA no Piauí. Só que nas matérias da Operação, sempre que um político do PT era citado, junto vinha a informação de que ele pertencia aos quadros daquela agremiação partidária.
A Globo nunca fez jornalismo. A Globo é um partido político de oposição ao PT.
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