Moro, a fraude

Colunista da Folha escreve que o ex-juiz, condenado pelo Supremo como parcial e suspeito, se iguala a Jair Bolsonaro na mesma inclinação totalitária

Foto: Montagem pensarpiauí
Cristina Serra e Sérgio Moro

"Eis que Sérgio Moro reaparece, com o messianismo e o discurso justiceiro de sempre, transbordantes no seu retorno aos holofotes. Moro exercitou as cordas vocais e estudou pausas teatrais, tentando dar alguma credibilidade ao estilo 'corvo' moralista, atualizado para o século 21, só que sem a capacidade retórica do modelo original, o udenista Carlos Lacerda", escreve Cristina Serra na Folha de S.Paulo.

Para a colunista, o erro do ex-juiz condenado pelo Supremo como parcial e suspeito, "é achar que o Brasil ainda está em 2018 e que vai votar em 2022 movido pelo ódio, por ele estimulado quando conduziu a Lava Jato"

A jornalista relembra que "no processo que levou à condenação do ex-presidente Lula, o então juiz rasgou o devido processo legal e a Constituição", ressaltando que tal afirmação não é versão nem narrativa, mas "o entendimento consagrado pelo STF, que o considerou um juiz suspeito".

"Agora, Moro se apresenta como democrata. É uma fraude. Ele e Bolsonaro se igualam na mesma inclinação totalitária". Leia a íntegra.

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