Os novos ministros escolhidos pelo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberam informações de que um grupo bolsonarista irá tentar impedir a posse do petista em 1.º de janeiro, de acordo com a colunista Vera Rosa, do Estadão.
No entanto, antes mesmo desse aviso, interlocutores de Lula já haviam iniciado conversas com militares com objetivo de tentar retirar os simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro (PL) acampados na frente dos quartéis, o que não ocorreu até momento.
Aliados do petista também acreditam que os atos terroristas promovidos pelos apoiadores do chefe do Executivo na segunda-feira (12), em Brasília, foram financiados por empresários. Lula, por sua vez, atribuiu a responsabilidade das ações a Bolsonaro.
O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que há uma “situação anômala” no País, uma vez que instalações militares estão “sitiadas” por um acampamento. Ele também diz que essa atual situação não seria tolerada no passado, mas que de qualquer forma a posse de Lula irá acontecer.
“Não me recordo que isso tenha sido tolerado no passado pelas Forças Armadas”, disse Dino. “O presidente ‘sainte’ vai sair e o presidente ‘entrante’ vai entrar em 1.º de janeiro”.