O pensarpiaui entrevistou hoje, Fernando Horta, pós-doutor em relações internacionais.
Ele falou que vivemos uma calamidade internacional num momento em que a China vinha se fortalecendo como a 2ª economia do mundo e que em 10 ou 15 anos se tornaria a primeira.
Segundo ele, a pandemia do coronavirus funciona como catalizador para estes processos internacionais que ainda precisariam de anos para acontecer, mas que se preciptaram de uma hora para outra.
Fernando Horta diz que a pandemia não cria nada de diferente do que o capitalismo já faz, já vivemos outras crises e outras pandemias. Esta, apenas diminui os tempos.
Por exemplo, já se vinha discutindo o impacto do projeto neoliberal em diminuir a presença do estado na vida das pessoas. O coronavírus escancarou a total incapacidade do lema capitalista: a de que o mercado dá conta de regular tudo. Não dá.
Embora Fernando Horta faça essas afirmações, ele também está convicto: aão vai acontecer grande mudança estrutural após a pandemia. Essas mudanças se dilatam no tempo.
Ele afirma que guerra biológica existe não não crê que o vírus foi criado pela China para prejudicar os EUA, nem pelo EUA para prejudicar a China. Para ele o vírus é "resistência do meio".
Ele disse também que espera mais da esquerda brasileira. Aqui ele falou como militante: queria um protagonismo maior do Consorcio Nordeste.
Ele vê a esquerda muito acanhada. Agindo de forma reativa.
Sobre a presidencia do Brasil, Fernando Horta, disse que há uma disputa muito forte no meio do poder. Há dentro das entranhas do poder das elites; elites, que estão se degladianto pelo poder.
Disse ele: "Há uma disputa de poder muito perigosa entre as diferentes “direitas” que estão no poder". Acompanhe a entrevista: