O ex-presidente Lula tem a preferência do eleitorado brasileiro. A cada pesquisa realizada se confirma esta afirmação. O fato, deixa a burguesia brasileira alvoroçada. Para as eleições de 2018, onde as pesquisas também apontavam Lula na dianteira, ela promoveu a árbitraria e ilegal prisão do líder político. Esta ação deu em Bolsonaro presidente.
O cenário político que todos os institutos de pesquisa apontam para 2022 deixam claro que a eleição vindoura esta polarizada entre Lula (em primeiro lugar) e Bolsonaro (em segundo lugar). Outros nomes aparecem, mas ocupando a terceira, quarta e quinta posição sem que qualquer análise de pesquisa os aponte com condições de vitrória.
A burguesia está desesperada. Nunca quis Lula e está a renegar o filho gerado em 2018. Envergonhada do rebento Bolsonaro, está à procura do que chamam "terceira via".
A Rede Globo de Televisão é uma autêntica representante desta nefasta burguesia brasileira desinteressada dos anseios populares, ao mesmo tempo, uma fábrica de ensaios de candidaturas liberais.
Sempre á bom lembrar do Globo Repórter no final do anos 80 que apresentou ao Brasil o "Caçador de Marajás", então governador de Alagoas, Fernando Collor de Melo, que com irrestrito apoio da Globo tornou-se depois, presidente do Brasil.
Nesta madrugada, a emissora voltou a agir eleitoralmente. Ordenou ao subserviente jornalista Pedro Bial que "entrevistasse" o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Nas chamadas para o programa, o destaque era que na entrevista Leite falaria da sua condição de gay.
De fato, no "Conversa com Bial", o gaúcho assumiu-se homosexual e candidato a presidente do Brasil. Ganhou de outro veículo de comunicação, a velha Folha de São Paulo, que emprestava seus carros à ditatura de 1964, direito a "card" em ilustração de matéria.
É a elite brasileira desesperadamente procurando sua terceira via. E, para isso, não importa se se estigmatiza situações. Como em 2018, quando fechou os olhos para a homofobia, comportamento antidemocrático e corrupto, do candidato que viria a ganhar as eleições, a elite brasileira faz o mesmo agora, evidencia um aspecto de uma pessoa na tentativa de alça-lo a presidente. O importante é não deixar Lula ganhar.
O ex-deputado Jean Wyllys, o jornalista Breno Altman e a vereadora Erika Hilton fizeram a leitura correta da situação: