Glenn não é jornalista. Ele é advogado de supremacistas brancos

Glenn é golpe

Por Malu Aires, no facebook 

Glenn não é jornalista. Ele é advogado. Sua especialidade é Direito Constitucional e sua paixão na carreira foi defender as liberdades civis de extremistas, com ênfase na defesa de supremacistas brancos. 

Conheceu um rapaz simpático ao partido republicano que, muito chateado com a administração preta de Obama, resolveu que iria contar ao mundo que os EUA grampeavam todo mundo. Fosse muita novidade, os EUA prenderiam Glenn. Mas lhe deram um Oscar e um Pulitzer, como se o circo fizesse parte do plano. O plano era constranger o governo brasileiro de Dilma Rousseff e ameaçar o mundo que usa as plataformas estadunidenses, se deixando ser espionado por elas.

Glenn é golpe.

Ovacionado pelos cirandeiros (que não podem ver um golpe norte-americano que gritam "revolussaum"), se infiltrou no campo progressista e elegeu seu marido suplente de Deputado Federal. Dali, sua relação com a política brasileira ficaria mais íntima. 

Quando as conversas do Dallagnol foram parar nas mãos de um hacker de Araraquara (que votou no 17 e fez arminha), Glenn achou que poderia descredibilizar o poder judiciário do Brasil (terminar o serviço que a Lava Jato começou), sem soltar o Lula. A defesa de Lula não caiu no seu jogo e foi isso que salvou o Brasil.

Do Intercept, Glenn foi demitido quando quis usar o site para fazer campanha pro Trump. 

Hoje, continua advogando para extremistas, como se jornalista fosse.