Gervásio Santos faz panfletagem em frente à empresa de call center

Candidato do PSTU à Prefeitura de Teresina denuncia a precarização de trabalho dentro de empresas do ramo

Foto: Divulgação
Gervásio Santos fazendo panfletagem

Gervásio Santos, candidato a prefeito de Teresina pelo PSTU, esteve nesta quinta-feira (15) com o seu partido distribuindo panfletos em frente à empresa de call center AlmaViva, localizada no Dirceu, zona sudeste da capital. O candidato falou que sua ida ao call center é para denunciar a precarização de trabalho dentro do setor e, ao mesmo tempo, ouvir dos (as) trabalhadores (as) as suas principais demandas e reivindicações. “Alguns desses trabalhadores alegaram que os patrões aproveitam a situação de crise econômica e sanitária para continuar atacando as condições de vida, os direitos que já não são muitos e aumentarem a superexploração”, disse o militante.

Gervásio falou que essa realidade de precarização ocorre em todo o âmbito nacional, tendo cerca de 2 milhões de trabalhadores dos call centers que sofrem com os baixos salários, pressão para atingir metas absurdas e com adoecimentos decorrentes do constante assédio moral exercido pelos supervisores e diretores. "Esse setor é um dos maiores símbolos da precarização do trabalho: a péssima estrutura dos postos de atendimento, baixos salários que raramente ultrapassam o salário mínimo e a selvageria nas regras para o trabalhador conseguir ganhar comissão são ingredientes de uma receita amarga”, acusa o líder partidário.

Para o candidato, o fim dessa forma de trabalho precarizado e da exploração da mão de obra da juventude, da mulher, negros e negras e aos LGBT’s deve vir da luta contra o sistema capitalista que gera toda essa injustiça social.

"Enquanto uma meia dúzia de ricos parasitas controlam tudo e ferram mais e mais com nossas vidas, nós que somos a maioria temos de parar tudo, fazer greve geral, tirar o poder deles das empresas, das fábricas, dos bancos, dos ônibus, das terras e formar um governo nosso através de conselhos populares. São os operários e o povo pobre que devem governar”, afirma Gervásio.