Gallo botou fogo em estátua, advogado matou jovem; um preso o outro solto

O advogado teve o pedido de prisão domiciliar atendido pela Justiça, o HC de Gallo foi ignorado

Foto: Montagem pensarpiauí
Gallo e José Geraldo

Preso desde janeiro, o advogado José Geraldo Lucas Júnior, acusado de matar Lucas Souza Araújo (29) em um bar na Bahia, teve o pedido de prisão domiciliar atendido pela Justiça.

Essa decisão também se aplica ao seu amigo, identificado como Jean, que teria entregado a pistola 9mm usada no crime.

Lucas tinha uma barbearia em Pernambués. Ele deixou uma filha de 8 anos e um de 4.

Crime aconteceu em um quiosque. Lucas estava no bar com a esposa, o irmão e a cunhada. Quando as mulheres levantaram para ir ao banheiro, um dos suspeitos teria ‘mexido’ com a mulher dele. Lucas então se aproximou para tirar satisfação, mas os dois brigaram. O advogado estava armado e atirou. Lucas foi baleado na cabeça e no peito e morreu no local

Enquanto isso, em São Paulo, o militante Paulo ‘Gallo de Luta’ teve sua prisão preventiva decretada após colocar fogo na estátua do Borba Gato.

Apesar do Superior Tribunal de Justiça ter comunicado o Tribunal de Justiça sobre o HC concedido ao Paulo Lima (GALLO), a juíza não cumpriu a decisão do STJ. O Ministro Ribeiro Dantas que concedeu o HC esclareceu que a prisão do Gallo não possui base jurídica e aparenta ser política.

O não cumprimento da decisão do STJ deixa cada vez mais claro que a prisão do Gallo é uma prisão política

O TJSP demorou para cumprir o HC e converteu a Prisão Temporária em Prisão Preventiva, numa manobra que ataca o instituto do HC, uma afronta à Democracia.

Gallo agora cumpre prisão preventiva no DDP de Guarapiranga. Para lá, ele foi conduzido algemado e num camburão.