Bruno Henrique foi advertido com um cartão amarelo por cometer uma forte falta em Soteldo, aos 50 minutos do segundo tempo, na derrota flamenguista para o Santos por 2 a 1, em confronto realizado no Mané Garrincha, em Brasília. As acintosas reclamações levaram Bruno a ser expulso do jogo.
Nesta terça-feira (5), mais de 50 policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). Veja o lance:
No Rio de Janeiro, o Ninho do Urubu, a Gávea e a residência de Bruno Henrique, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio foram alvos da PF. O atleta estava em casa no momento da ação, aonde computador e celular foram apreendidos.
Além do atleta, a PF investiga parentes de Bruno Henrique. Entre eles o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior; a cunhada dele, Ludymilla Araujo Lima; e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso.
Outras pessoas no alvo são Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, residentes em Belo Horizonte, que é a cidade natal de Bruno Henrique. Todos são ex-jogadores ou jogadores amadores de futebol.
A investigação
A investigação teve início a partir de um relatório da IBIA (Internacional Betting Integrity Association), entidade internacional que também embasou a investigação em curso na Inglaterra sobre Lucas Paquetá.
Três empresas notaram apostas num volume fora do comum em cartões a serem tomados por Bruno Henrique contra o Santos. Segundo a investigação, elas foram feitas por amigos e parentes do jogador.