Firmino Filho reforça campanha: fique em casa!

Em transmissão ao vivo em suas mídias sociais, o prefeito criticou as declarações de Jair Bolsonaro e anunciou ações locais

Foto: Facebook
Prefeito faz transmissão ao vivo nas mídias sociais

Em transmissão ao vivo em suas redes sociais, na manhã desta sexta-feira, 27, o prefeito de Teresina, Firmino Filho, reforçou a necessidade de isolamento social como estratégia mais segura na prevenção à COVID-19 e reforçou o pedido para que os teresinenses fiquem em casa.

O prefeito criticou as declarações do presidente Jair Bolsonaro ao definir a doença como uma "gripezinha" ou "resfriadinho" e chamou de falácia a estratégia defendida pelo presidente de isolamento vertical. "É uma estratégia usada na Inglaterra e na Holanda e que não funciona", declarou, observando ainda que os Estados Unidos, um governo de extrema direita, adotou a estratégia do isolamento social e ainda aprovou o maior pacote econômico da sua história.

Firmino comemorou a aprovação do auxílio emergencial na Câmara dos Deputados, que ainda deve ser apreciado pelo Senado Federal. A Prefeitura anunciou que vai doar 44 mil cestas básicas para famílias de alunos da rede municipal de ensino e encabecerá uma campanha local de arrecadação de alimentos para doar às famílias carentes da capital. "Para essa iniciativa vamos começar doando 10 mil cestas. Isso até que o auxílio emergencial do Governo Federal comece a ser liberado", observou.

Ainda na transmissão, o prefeito anunciou que a Universidade Federal do Piauí doou o ginásio de badminton da instituição para que seja montado um hospital de campanha com 40 leitos. A Ação Social Arquidiocesana também cedeu o antigo prédio do Lar da Fraternidade, onde será possível montar mais 30 leitos.

Cidade tem que parar

Firmino Filho foi enfático ao afirmar que a cidade de Teresina precisa parar. "Estamos num momento crítico, difícil, mas temos que manter nossa estratégia. Temos que ter cautela, calma e serenidade. Não podemos ser irresponsáveis com a vida das pessoas", afirmou.

O prefeito citou a situação do vizinho estado do Ceará, onde a capital, Fortaleza, é o terceiro pólo de contaminação pelo coronavírus do Brasil e registra 3 mortes. "Os economistas podem reacender a economia, mas os médicos não possuem instrumental para ressuscitar uma vida", afirmou ele que também é economista.