Dias após se licenciar do mandato de deputado federal para permanecer por mais alguns meses nos Estados Unidos, alegando estar sendo perseguido, assim como sua família, no Brasil, e que precisa denunciar ao exterior uma suposta ditadura em seu país, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) iniciou uma campanha visando a sabotagem da economia brasileira.
Em suas declarações, Eduardo afirmou que, caso seu pai, Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível de acordo com decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser preso ainda este ano por tentativa de golpe de Estado, seja impedido de disputar a Presidência da República em 2026, os Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, poderiam não reconhecer o resultado da eleição e aplicar sanções internacionais contra o Brasil.
Em entrevista à CNN Brasil, Eduardo Bolsonaro argumentou que a exclusão de seu pai das eleições fere a democracia e criticou a condução das investigações contra Jair Bolsonaro e seus aliados, mencionando o que chamou de um julgamento “a toque de caixa, sem direito à ampla defesa”, alegando que os advogados do ex-presidente não tiveram acesso completo a todos os dados da investigação, além de outras irregularidades. Em seguida, sugeriu: “Eu consigo prever aqui para vocês – espero estar errado – mas consigo prever perfeitamente os Estados Unidos não reconhecendo uma eleição brasileira e, assim, o Brasil inteiro ficaria passível de sanções internacionais. Os Estados Unidos, em várias ocasiões, quando aplicam essas sanções, são seguidos pela União Europeia, Canadá e outros países ao redor do mundo. Espero que isso não aconteça.”