Estratégia Bolsonarista: eleger para o senado radicais ‘abandonados’ pelo governo

Bolsonaro quer transformar o Senado num ‘puxadinho’ de radicais a partir de 2023

Foto: Montagem pensarpiauí

DCM - Bolsonaro quer transformar o Senado num ‘puxadinho’ de radicais a partir de 2023. Para isso, ele usará os nomes mais conflituosos para se candidatar nas eleições do ano que vem. E tudo com o aval do PTB, que promete carta branca para este cenário.

O presidente segue sem partido, mas em intensas negociações para escolher a sigla que concorrerá nas eleições 2022. O PTB de Roberto Jefferson vem assediando de tudo que é jeito e já até entregou ficha de filiação a nomes do bolsonarismo.

Acontece que as negociações passam por uma condição importante. Bolsonaro quer indicar todos os candidatos ao Senado pelo partido. A sigla de Jefferson já teria concordado com a ideia, segundo apurou o DCM. Tudo para ter a trupe bolsonarista filiada.

E o presidente já escolheu a estratégia: vai indicar os mais radicais de seu grupo para o Senado. Nomes como Ricardo Barros e Ricardo Salles já foram avisados que deverão concorrer. Além dos dois, que foram abandonados pelo governo, outro deixado de lado é Ernesto Araújo. Ele também deverá concorrer para uma vaga no ano que vem, além de Abraham Weintraub.

Internamente, os nomes fortes de Bolsonaro já fazem levantamento para escolher os estados em que serão lançados estes nomes. A aliados, ele diz que a estratégia é para mostrar fidelidade a quem precisou ser deixado pelo caminho. A governabilidade fez o presidente demitir muito de seus mais fiéis cães de guarda. Agora, ele quer retribuir transformando o Senado em seu puxadinho.