Gusttavo Lima foi indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco no dia 15 de setembro, suspeito de envolvimento em lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações apontaram irregularidades em notas fiscais e na venda de aeronaves ligadas ao cantor.
Durante a ação na sede da Balada Eventos e Produções, a polícia encontrou um cofre com cerca de R$ 150 mil em espécie, incluindo dólares e euros. Embora a defesa do cantor afirme que a quantia é destinada ao pagamento de fornecedores, as autoridades veem isso como um sinal de atividades ilegais.
Outra evidência notável foram 18 notas fiscais emitidas em um único dia por sua empresa GSA Empreendimentos, totalizando mais de R$ 8 milhões. Esses documentos foram emitidos para a PIX365 Soluções, também sob investigação. A defesa garante que todos os valores foram corretamente declarados e que os impostos foram pagos.
A venda de aeronaves também está sob escrutínio. Um avião da Balada Eventos foi negociado duas vezes entre 2023 e 2024: a primeira venda foi para Darwin Henrique da Silva Filho por US$ 6 milhões e a segunda para a J.M.J Participações, de José André da Rocha Neto, por R$ 33 milhões. A polícia levantou suspeitas sobre a legalidade dessas transações, especialmente considerando a falta de documentação adequada.
Lima é parte da Operação Integration, que investiga um esquema de jogos ilegais envolvendo diversas personalidades, incluindo a influenciadora digital Deolane Bezerra. Documentos indicam que ele pode ter se tornado sócio da marca Vai de Bet em 2024, mas há suspeitas de que ele já tinha uma participação oculta antes disso.
Sua recente viagem à Grécia também levantou suspeitas. Ele teria oferecido carona a dois investigados, que chegaram a desembarcar na Espanha antes de voltar à Grécia, levantando questões sobre sua relação com o casal. A defesa do cantor nega qualquer envolvimento próximo.
O indiciamento foi confirmado pelo Fantástico, da TV Globo, e agora cabe ao Ministério Público decidir sobre a apresentação de uma denúncia formal.
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