O empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, sofreu uma morte considerada “lenta e agonizante” pela polícia. De acordo com a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo, ele teria tentado respirar durante a agressão. O capacete que usava estava rachado, o que indica que ele tentou se defender do ataque. O caso é investigado como homicídio, com três possíveis linhas de apuração, mantidas em sigilo.
Um laudo da Polícia Técnico-Científica identificou a presença de sêmen na região íntima da vítima. No entanto, segundo o secretário executivo da SSP-SP, Osvaldo Nico, a liberação desse líquido pode ocorrer em casos de morte por asfixia, sem indicar relação sexual. O fato de Adalberto ter sido encontrado sem as calças também é interpretado como tentativa de humilhação por parte do agressor, e não como indício de violência sexual.
Adalberto desapareceu após participar de um evento de motos em Interlagos no dia 30 de maio. O último contato com a esposa foi feito às 20h. O corpo foi localizado no dia 3 de junho, em uma área de obras da prefeitura. O empresário era dono de uma ótica com unidades em Osasco e Barueri.