O governo federal começou a pagar o Auxílio Emergencial (AE) através da Caixa Econômica Federal a brasileiros em condições de vulnerabilidade social e que precisam de auxílio para passar por esta crise de pandemia.
As pessoas que já estavam no Cadastro Único são aquelas que recebem com mais facilidade o benefício. O governo disponibiliza direto o valor do AE para os cadastrados.
Mas e o garçom, a diarista, a lavadeira, aqueles trabalhadores que não tinham inscrição no Cadastro Único e tiveram suas atividades paralisadas por conta do isolamento social e têm direito a receber o Auxílio Emergencial?
No caso do Piauí, o governo do Estado calcula que estes são em número de 300 mil pessoas.
Através da Secretaria de Assistência Social (SASC) o governo vem desenvolvendo esforços para localizar estas pessoas e cadastrá-las para que recebam o benefício.
Outra preocupação da SASC é que existem os aproveitadores de momento. Como muitas pessoas não têm acesso a internet e quando o tem, não conseguem manuseá-la corretamente, a SASC procura formas também para auxiliar estas pessoas.
O pensarpiaui através de entrevista conduzida pela jornalista Sâmia Meneses, ouviu dois técnicos da SASC, Rosangela Sousa e Roberto Oliveira. A primeira é Diretora de Gestão do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e o segundo é Gerente do Cadastro Único no Piaui. Os dois falam de como o governo está fazendo para localizar estas 300 mil pessoas que precisam do AE e de outras ações da SASC para auxiliar as famílias piauienses.