Eduardo Suplicy é diagnosticado com câncer

Já iniciou o tratamento

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) enfrenta um novo desafio de saúde após ser diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um tipo raro e agressivo de câncer, em julho deste ano, aos 83 anos. O diagnóstico precoce e o tratamento imediato aumentam as chances de uma resposta positiva, segundo os médicos.

O tratamento de Suplicy envolve imunoquimioterapia, que combina medicamentos intravenosos tradicionais com substâncias que estimulam o sistema imunológico. Até o momento, ele já passou por quatro sessões e, de acordo com fontes próximas, tem respondido bem ao tratamento, mantendo uma rotina parlamentar ativa. Suplicy continua participando de sessões na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e de eventos públicos, demonstrando seu compromisso com a função pública.

Em agosto, durante uma viagem oficial ao Reino Unido, Suplicy contraiu Covid-19, que evoluiu para pneumonia e resultou em uma internação de duas semanas. Ele recebeu alta no último sábado (26) e, no dia seguinte, votou nas eleições para a prefeitura de São Paulo, apoiando Guilherme Boulos (PSOL), que acabou derrotado por Ricardo Nunes (MDB).

Suplicy também lida com o diagnóstico de Parkinson, revelado no ano passado, e tem utilizado Cannabis medicinal como parte de seu tratamento. Combinado com uma dieta saudável e exercícios físicos regulares, esses hábitos têm sido considerados benéficos para seu bem-estar e podem ajudar a fortalecer seu organismo no combate ao linfoma.

O que é linfoma não Hodgkin

O linfoma não Hodgkin é um câncer que se origina nos linfócitos, células do sistema imunológico que combatem infecções. Ele afeta principalmente os gânglios linfáticos, mas pode aparecer em outros órgãos, como o baço, fígado e medula óssea. Diferente do linfoma de Hodgkin, possui diversos subtipos com comportamentos e taxas de crescimento variados.

Os sintomas podem incluir aumento indolor dos gânglios linfáticos, febre, suores noturnos, perda de peso inexplicável e fadiga. O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, biópsia dos gânglios afetados e testes laboratoriais para identificar o tipo específico de linfoma e seu estágio.

O tratamento pode variar, incluindo quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou transplante de medula óssea, dependendo da natureza e agressividade do linfoma.