Denúncia de extorsão de Sergio Moro e Deltan Dallagnol não é destaque na mídia comercial

Mídia lavajatista não destaca venda de proteção na Lava Jata comandada por Moro e Deltan

Foto: Divulgação
Tacla, Moro e Dallagnol

 

247 - Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, prestou ontem depoimento ao juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba e à Polícia Federal. No depoimento, ele disse que foi alvo de uma tentativa de extorsão para que não fosse preso durante a finada "lava jato" e implicou o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador, e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal, no suposto crime.

Tacla Duran diz que, em 2016, o advogado Carlos Zucolotto Júnior o procurou para exigir 5 milhões de dólares em troca de benefícios num acordo de colaboração. Na conversa, que Tacla Duran guardou através de um print de tela, Zucolotto disse que acertaria os termos com DD (iniciais de Deltan Dallagnol). Zucolotto é também padrinho de casamento de Moro e Rosângela.

Como a acusação envolve parlamentares, Appio decidiu enviar o caso ao Supremo Tribunal Federal, corte competente para julgar autoridades com prerrogativa de foro. O relator será o ministro Ricardo Lewandowski, prevento para analisar os processos envolvendo Tacla Duran.

Appio, determinou também que Duran, seja incluído no programa de proteção a testemunhas do governo federal.

Apesar de todos este enredo envolvendo figuras publicas na nação brasileira o fato foi omitida pelo jornal O Globo, e foi publicada com pouco destaque pelos jornais Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. O Jornal Nacional também não deu a notícia.