O ministro Paulo Pimenta confirmou, nesta terça-feira (7), que deixará a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República. O cargo será assumido pelo publicitário Sidônio Palmeira, responsável pela coordenação da campanha de 2022 do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A transição já foi iniciada, com posse prevista para a próxima terça-feira (14).
Segundo Pimenta, o processo de transição ocorre de maneira gradual, com a equipe de Sidônio Palmeira já se familiarizando com os processos da pasta desde segunda-feira (6). O último dia oficial de Pimenta na Secom será nesta quarta-feira (8), data marcada por um ato promovido pelo governo para lembrar os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro. Após esse evento, Pimenta sairá de férias na quinta-feira (9) e, ao retornar, discutirá seu futuro no governo com o presidente Lula, considerando possibilidades como reassumir sua cadeira na Câmara dos Deputados ou ocupar outro cargo no Executivo federal.
A saída de Pimenta já vinha sendo especulada há meses e foi definida após ele ser destacado para coordenar as ações de ajuda ao Rio Grande do Sul, estado natal do ministro, atingido por enchentes em maio de 2023. Mesmo com esse gesto do presidente Lula, a troca no comando da Secom tornou-se inevitável.
Sidônio Palmeira, que iniciou sua carreira como marqueteiro na Bahia, tem no currículo campanhas vitoriosas como as de Jaques Wagner e Rui Costa ao governo do estado entre 2006 e 2018. Durante a campanha presidencial de 2022, Sidônio estreitou sua relação com Lula e desenvolveu uma sintonia política com o petista. Desde então, ele já vinha participando ativamente da gestão da Secom, embora sem ocupar um cargo formal.
Entre os trabalhos recentes de Sidônio na comunicação do governo estão a criação de peças como o anúncio da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais, em novembro de 2024, e a campanha de final de ano com o conceito “Todo dia a gente faz um Brasil melhor”.
Pimenta destacou que a transição ocorre de forma alinhada com o objetivo de fortalecer o projeto do presidente Lula. “Nosso compromisso maior é com o projeto do presidente Lula”, afirmou o ministro.