Chilique bolsonarista: "Sou deputado, sou coronel! Me respeita ou vai se f*der!", dispara deputado barrado no STF

Parlamentares apoiadores do ex-presidente não foram autorizados a acompanhar a sessão da Primeira Turma

O deputado federal bolsonarista Coronel Meira (PL-PE causou um grande tumulto na porta do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (25), após ser impedido de participar do julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado.

A sessão, que definirá se Bolsonaro e os outros denunciados serão formalmente processados, estava sendo acompanhada de perto por vários parlamentares de extrema direita. Meira, junto a outros colegas, tentou acessar o plenário da Primeira Turma do STF, mas foi barrado. Ao descobrir que não seria permitido acompanhar o julgamento de perto, o Coronel Meira perdeu o controle e começou a gritar, proferindo uma série de palavrões e ofensas, inclusive xingando seguranças. “Sou deputado, sou coronel! Ou me respeita, ou me respeita. Vai se foder!” foi uma das declarações proferidas durante o episódio.

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Além de Meira, outros parlamentares bolsonaristas também tentaram entrar no plenário. Carlos Jordy (PL-RJ), Gustavo Gayer (PL-GO), Sargento Fahur (PSD-PR), Osmar Terra (PL-SP), entre outros, também foram barrados. Esses deputados, conhecidos por tumultuar sessões na Câmara dos Deputados e no Senado, foram impedidos de participar do julgamento devido à falta de autorização para estarem presentes.

O advogado Sebastião Coelho, que representa o ex-assessor de Bolsonaro Filipe Martins, também foi visto reclamando na porta do STF. Por outro lado, alguns deputados bolsonaristas, como Zucco (PL-RS), Zé Trovão (PL-SC), Maurício do Vôlei (PL-MG), Evair de Melo (Progressistas-ES), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Mario Frias (PL-SP) e Delegado Caveira (PL-PA), tiveram permissão para entrar no plenário e acompanhar o julgamento.