Carta pela Democracia foi assinada por quase 2 mil militares e mais de 8 mil policiais

O total de 8.281 policiais e 1.894 militares assinaram o manifesto

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Leitura da Carta pela Democracia

A carta pela democracia que está sendo lida nesta quinta-feira (11), na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, foi assinada por mais de 900 mil brasileiros, dentre professores, juristas, artistas, ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e banqueiros.

O alcance da carta foi tão grande que chegou até mesmo à base do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro (PL) – que se mostrou diversas vezes contra o manifesto. Segundo uma pesquisa feita por articuladores do documento e do site Estado de Direito Sempre!, responsável por coletar as assinaturas, 8.281 policiais e 1.894 militares assinaram o manifesto.

Segundo a Folha de S.Paulo, até a última terça-feira (9), havia entre os subscritos 129.965 professores, 20.418 empresários, 871 pastores, 467 padres e 207 empregados domésticos. Além disso, mais de 9 mil desempregados e mais de 4 mil motoristas assinaram o manifesto. Os dados mostram que o movimento está longe de ser elitista, de acordo com os articulares da carta.

O presidente disseminou inúmeras críticas ao manifesto, chamando-o de cartinha em tom de deboche e dizendo que aqueles que o assinaram são ”mal caráter” e ”caras de pau”, o que é uma ironia pensando que uma parte de seu eleitorado está a favor.