Aviso da extrema direita

A extrema direita ameaça a democracia, com ações violentas, reacionárias e discursos de ódio

As eleições de 2026 – estaduais e presidencial – estão por vim, muita água ainda irá rolar por baixo (e por cima) de pontes políticas, partidárias e criminais. Mas, com o poder nas mãos, a extrema direita se mostra mais perigosa do que o socialismo democrático ou mesmo a socialdemocracia. Afinal, no Brasil, não é de hoje, experimentamos um teatro de vampiros na política, com “ouro de tolo”.

Nesse sentido, nunca espere de um extremista direita no poder (ou de seus adeptos ignorantes do que defendem) qualquer tipo de clemência, pois são "pessoas ou grupos que defendem opiniões reacionárias, misógina, falsas nacionalistas, violências, xenófobas, racistas, fundamentalistas religiosos, que se contrapõem a uma sociedade justa, harmônica, igualitária e saudável.

Todavia, mesmo que as eleições de 2026 – estaduais e presidencial – estejam ainda por chegar, só não sabe quem não quer, que desfigurando a “Lei da ficha limpa” e usando Deus acima dos tolos e o diabo contra os distraídos, muitos farsantes tentarão uma eleição e outros intrujos, uma reeleição – com o crime organizado e o Estado a ser pilhado.

Porém, mesmo que a verdade possa até assombrar, a extrema direita, em alguns lugares e espaços de poder político, já tem avisado: o que está ruim pode piorar. Onde o limite pelo poder é tênue, sem escrúpulos ou promessas a serem cumpridas, os neo-impolutos estão se lançando, se “Instagram(do)” carregados de falsas ações e falácias corruptas, para carcomer a imaginação política e a consciência do povo.

Contudo, nem tudo está perdido, pois a extrema direita é impulsiva, se o eleitor fizer o dever de casa, mesmo com uma escolaridade acidental, tornar-se-á “perigoso”, “quase sem querer”, usando a intuição e a experiência das dores passadas, para perceber que a maioria intenta o poder pelo poder – ou apenas sexo verbal com o eleitor.

Ou seja, a extrema direita nos avisa pelo seu modus operandi de violência que, tanto os seus asseclas quantos os seus opositores conjunturais de modus vivendi, buscarão o poder que lhes coloquem no jogo da política como uma trapaça e, assim, fazer do país inteiro um palco de desvarios éticos e morais incontornáveis – pois, a sua vida, as suas dores e o seu futuro pouco lhes importa. 

Ademais, não somente a extrema direita avisa – e os seus neófitos – quanto alguns dos seus oponentes conjunturais, aprenderam e assimilaram que enganar, blefar e iludir é o meio mais fácil para engabelar os desprecavidos nas urnas. Afinal, “nas favelas e no Senado” (e nas Câmaras Municipais e nas Assembleias Legislativas), “sujeira para todo lado”: se “ninguém respeita a Constituição”, porque respeitar o eleitor, que não se dá respeito e se corrompe a cada eleição.

A extrema direita avisa: “o número de mortes de crianças e adolescentes pela PM cresceu 120% em São Paulo durante o governo Tarcísio de Freitas (pretenso presidenciável). O aumento da letalidade coincide com a ascensão dos discursos contra câmeras corporais e mudanças no controle do uso da força”. Em resposta, a Secretaria da Segurança – de cunho fascista (de extrema direita) – diz não compactuar com desvios de conduta e punir casos dessa natureza, sem mostrar.

Nesse sentido, a extrema direita – os seus neófitos e os seus oponentes conjunturais – nos avisa (eleitores e eleitoras), que não foi “tempo perdido”, confiar na importância da Polícia Federal e na Justiça Eleitoral para a democracia. Pois, no momento delicado da América Latina, foram capazes de sustentar a democracia e o Estado de Direito nos três pilares básicos – liberdade de expressão e liberdade de imprensa; eleições livres, periódicas e igualitárias; e um Poder Judiciário independente. Por isso, viva à credibilidade da Justiça Eleitoral.