A morte do dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso, deixou em luto a cultura brasileira. Logo após a confirmação do falecimento, na manhã desta quinta-feira (6), artistas e políticos manifestaram o pesar pela perda do ícone do lendário Teatro Oficina.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) homenageou o dramaturgo, afirmando que Zé Celso foi um dos "mais criativos artistas" do teatro brasileiro.
O cantor e compositor Gilberto Gil, que foi ministro da Cultura, resumiu a importância de Zé Celso dizendo que ele "marcou a História do Brasil e seu legado será eterno". A página de Gil postou uma foto dele com o dramaturgo.
O deputado estadual Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, citou algumas das lutas recentes do dramaturgo e citou a amizade "da vida inteira" entre os dois.
Zé Celso teve atuação marcante na resistência à ditadura militar, tendo sido exilado. Ele nunca deixou de se posicionar politicamente. A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) lembrou desse momento.
O diretor de cinema Kleber Mendonça Filho disse que seus filmes foram "impactados" por Zé Celso, a quem agradeceu.
A cantora Marina Lima chamou o dramaturgo de "Rei", e defendeu que o legado dele seja espalhado pelo país.
O deputado federal Guilherme Boulos publicou que Zé Celso mudou a história do teatro brasileiro.
O ator Dan Stulbach disse que encontrou dificuldades para expressar o sentimento e a gratidão. "Viva Zé Celso!", publicou.
A deputada federal Érika Hilton deixou sua solidariedade aos familiares e amigos, e em especial ao marido de Zé Celso, Marcelo Drummond.