O líder nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, o ex-candidato à vice do presidente Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Neto (PL), e o filho 01 do mandatário, o senador Flávio Bolsonaro (PL), tentam, sem sucesso, fazer o chefe do Executivo reagir nesses últimos dias de mandato.
Segundo informações da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, a ideia é que o candidato à reeleição derrotado comece a viajar o país para reagir a militância dele. Além disso, para que Bolsonaro se dirija aos manifestantes que, desde o dia 30 de outubro, promovem atos pelo país em busca de uma solução que inviabilize a posse de Lula (PT), presidente eleito.
O círculo mais próximo defende que o líder também receba os parlamentares eleitos com maior alinhamento a ele para formatar uma base de oposição ao governo petista.
De acordo com a apuração da colunista, neste fim de semana, Valdemar se reuniu com Bolsonaro novamente e disse que ele está “aéreo” e fazendo um “papelão”.
"Ele está aéreo, não diz o que vai fazer", disse a Malu Gaspar um bolsonarista com acesso ao círculo mais próximo do presidente.
"Com esse papelão, vai acabar destruindo o patrimônio que conquistou nas urnas", frisou o presidente do PL.
Enquanto o atual ocupante do Planalto não se mexe, aliados tentam fazer alguma coisa. Braga Netto, por exemplo, começou a dar expediente no escritório montado pelo PL para Bolsonaro.
Já Valdemar publicou um vídeo na última quinta-feira (15) em que militantes bolsonaristas comentam a decisão do ministro Alexandre de Moraes (STF e presidente do TSE) por manter a multa de R$ 22,9 milhões contra o partido.
No material, ele pede que os bolsonaristas sigam mobilizados e que não façam “coisas erradas”. Costa Neto ainda tenta defender Bolsonaro: “Quero agradecer vocês que estão na rua, que estão lutando, continuem na luta. Bolsonaro não vai decepcionar ninguém, é um grande líder que veio para ficar”.
Além disso, o PL deve mudar o estatuto durante convenção nesta segunda-feira. A sigla adotará lemas conservadores, como a luta contra o aborto e menções à pátria, atendendo a uma reinvindicação de bolsonaristas.
Com informações do Yahoo