A prisão do advogado David Pereira de Sá, ocorrida durante a Operação Fragmentado, evidencia a complexidade do envolvimento de profissionais do direito em atividades criminosas. Acusado de servir como intermediário no tráfico de drogas, David tinha a função de facilitar a comunicação entre Vagner da Silva Carvalho, o chefe da organização, e seus comparsas.
A operação, que já havia levado à prisão de outras 12 pessoas na primeira fase, continua a desmantelar uma rede criminosa ligada a diversos crimes, incluindo tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A descoberta do esquema que permitiu a entrada da namorada de Vagner no presídio, fazendo-a passar por advogada, mostra como a organização conseguia burlar a lei e manter suas operações.
Com o suporte das forças policiais e técnicas do Instituto de Biometria Forense, as investigações têm como objetivo desmantelar completamente essa rede e impedir que continuem suas atividades ilícitas. A situação destaca a importância do combate à corrupção e ao uso indevido da advocacia em favor do crime organizado.