A pressão está subindo mas o melhor seria a ciência operar a placa de “pare & siga”

Quanto mais se estende a quarentena, maior fica a necessidade de gerar a própria renda, quer seja patrão, empregado ou autônomo

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Seria melhor a ciência decidir

Por Jesus Rodrigues, ex-deputado federal 


Não tenho notícias de que na história recente do país tenhamos passado por um momento de extremo tensionamento como agora.

A insegurança de trabalhar e encontrar um corona vírus pelo caminho é grande, e quanto mais se estende a quarentena, maior vai ficando a necessidade de gerar sua própria renda, quer seja patrão, empregado ou autônomo. A insegurança com os desdobramentos das próximas semanas, ou meses, acende o alerta máximo.

Nossas autoridades, que não estão imunes à pressão, tomaram atitudes corajosas para diminuir a velocidade de contágio do corona vírus, entretanto quanto à economia, que no início da pandemia polarizou com a preservação da vida, as atitudes têm sido tímidas diante das imensas necessidades.

O Ministro  da Economia, além dos bancos públicos, precisa trazer também os bancos privados para definirem urgentemente uma corajosa política de crédito, capaz de atender pelo menos às demandas de sobrevivência dos setores econômicos, inclusive de estados, municípios e da própria união.

Alguns podem até dizer que não existe dinheiro suficiente, mas fica para um outro texto.

Essa política seria capaz apenas de diminuir, neste período, a pressão sobre as autoridades pelo fim do distanciamento social. Em sendo assim, ficaria como operador da placa de “pare & siga” da pandemia apenas a ciência e não a política, nem a economia.