A Justiça Eleitoral de Goiás condenou o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a oito anos de inelegibilidade. A decisão da última segunda-feira (9), também considera a cassação da chapa eleita em Goiânia, formada por Sandro Mabel (União Brasil) e Coronel Cláudia (avante), aliados do então governador goiano. Os três também pagarão multas nos valores de R$ 60 mil, R$ 40 mil e R$ 5,3 mil respectivamente. Agora, suas ideias para se lançar candidato da direita em 2026, terão que aguardar mais alguns trâmites.
Durante o 15º Fórum de Governadores do Brasil, Caiado foi o único chefe de Executivo estadual a se opor a uma Política Nacional de Segurança Pública, proposta pelo presidente Lula durante o encontro. Ao se alçar como um ícone da segurança pública – pauta tão querida pelos bolsonaristas de plantão – o agora inelegível governador tem um problema a mais para lidar: a violência de sua polícia.
O primeiro exemplo do ano aconteceu em Itumbiara, quando um policial de folga - e bêbado - assassinou um rapaz à queima roupa. O crime foi reportado pelo parlamentar petista Renato Freitas.
No futebol, também não muda e os exemplos de violência da polícia de Goiás persistem:
A truculência típica da direita, que usa o mote das armas para angariar mais apoio entre as camadas mais acéfalas da sociedade não muda com Caiado. A diferença entre a polícia de Goiás e a de São Paulo, comandada por Tarcísio de Freitas, é nula. Veja o que policiais fizeram com funcionários de uma maternidade: