Pensar Piauí

Tem encontro do PT que é tenso, a temperatura cresce, mas, depois, nos envolvemos na bandeira do Partido

Tem encontro do PT que é tenso, a temperatura cresce, mas, depois, nos envolvemos na bandeira do Partido

Ontem e hoje o PT/Piauí realiza seu Encontro Regional. O Encontro do PT é um artificio estatutário da agremiação partidária, com delegados previamente definidos, serve para nortear a vida do Partido e se realiza dentro de uma periodicidade. Os delegados são os que votam nos momentos que o Partido precisa decidir algo, mas os Encontros, invariavelmente, são abertos a participação de todos os petistas e, até, de quem não é do PT. Ontem estive lá. Não me pergunte a quantos  encontros do PT já me fiz presente. Perdi as contas. Aqui no Piauí, ainda guardo na lembrança, os primeiros encontros que participei. No fim dos anos 80 eles aconteciam no Parque Piauí. Agora, no centro de Teresina. Às vezes no Sindicato dos Bancários, noutras, como o deste final de semana, num hotel da cidade. Eles têm uma dinâmica própria que mudou pouco nestes quase 40 anos de PT. Embora com a mesma dinâmica e com esses 40 anos de existência me sinto bem frequentando  os encontros petistas. Ali, é o momento de discutirmos o mundo, o Brasil, o Piauí, Teresina e nossas cidades do Estado. Mas o bom mesmo é reencontrar velhos conhecidos da luta política. Rever as donas Sofia, Alice , o calado mas sempre presente Valério, o Raimundinho do PT. É tempo de rever Gualberto Sousa, nosso mestre do CEPAC. Momento para que Regina Sousa nos puxe as orelhas e, depois, nos presentei com uma poesia. O PT se divide em correntes, existe um grupo hegemônico e o grupo oposicionista. Encontro do PT é momento de rever Adalberto Pereira, oposicionista ao grupo majoritário sempre pronto a fazer críticas (pertinentes) ao andamento do Partido. Encontro do PT é o momento de bebermos na fonte acadêmica do nosso sociólogo Antônio José Medeiros. De ouvirmos como andam os embates parlamentares com o Dudu, com o deputado João de Deus e com o deputado Assis Carvalho. Depois que se tornou governo, os Encontros do PT servem também para ouvirmos secretários dizer o que estão fazendo. É hora de ouvirmos o histórico Antônio Neto (antes Fazenda, e agora, Planejamento), ouvirmos Merlong Solano, até a pouco, Secretário de Governo e o Lima, com as coisas da Agricultura, da política e das cidades do interior. Encontro do PT é hora de ouvirmos estas cidades. Parnaíba, Picos, Pedro II, Esperantina, Floriano, São Raimundo Nonato, enfim... O Piauí vai ao microfone dos Encontros petistas diz o que está sentindo, o que está fazendo e, principalmente, o que desejam. De 2003 para cá, Encontro do PT é também um momento para ouvirmos nosso maior líder, o governador Wellington Dias.  São exposições onde Wellington diz o que esta fazendo, suas dificuldades e também suas projeções de novas realizações. Mas, Wellington não só fala. Ele também ouve. E tem encontros que escuta muitas reclamações dos petistas. Nos encontros do PT tem as conversinhas paralelas, os pirulitos da Eleusa, tem o cafezinho, tem as reuniões que acontecem nos corredores, tem as "xerox" do Deroci.  Enfim.... Tem encontro do PT que é tenso, a temperatura cresce, os nervos vão a epiderme, mas, depois, todos nós nos envolvemos na vermelha bandeira do Partido. E como estou atrasado para este segundo dia... deixa eu ir lá. Obs: as fotos desta publicação são de autoria do Nassar. Nassar é mais um histórico militante político que,de uns tempos para cá, vem prestando um relevante serviço ao PT no campo da comunicação.

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