Ministério de Bolsonaro é um festival de barbaridades
Ministério de Bolsonaro é um festival de barbaridades
Por Luis Felipe Miguel, professor Marcos Pontes entrou no governo como uma espécie de nulidade áurea. Era o astronauta “esperto”, que tentava desesperadamente arranjar jeitos de lucrar com sua semicelebridade - e acabou como vendedor do falso travesseiro “da NASA”. A notoriedade lhe rendeu, enfim, uma prebenda. Tornou-se ministro, mesmo sem saber patavina de ciência ou tecnologia. Sua mania de ir a reuniões vestido com o traje espacial parecia condená-lo à posição de bobão-mor em um governo farto em patetas. De repente, Pontes mudou o jogo. Enquanto seus colegas ingressavam no festival de barbaridades que continuamos a testemunhar, ele limitava-se a repetir o óbvio - que é preciso investir em pesquisa. Em contraste com outras áreas, as nomeações no MCTIC pareciam obedecer a algum critério de competência.