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Lava Jato: não haverá autocrítica por parte da mídia brasileira

Lava Jato: não haverá autocrítica por parte da mídia brasileira

Foto: Googlemídia brasileira
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 O PT esteve à frente do governo federal por 13 anos. Mas sua trajetória histórica e experiências institucionais são bem maiores que este tempo. O Partido foi, e é questionado. Em diversos momentos foi exigido dele uma autocrítica. Jornalistas da grande mídia são aqueles que mais cobram isso. Ai vem a Operação Lava Jato e contribui decisivamente para destituir do Executivo a presidenta do PT. Logo após, esta mesma Operação prende Luis Inácio Lula da Silva. Não faltou vozes do PT afirmando que a Operação Lava Jato agia de forma persecutória. Que Dilma não havia cometido crime de responsabilidade, portando devia continuar governando. Que não havia provas contra Lula e sua prisão era arbitrária. Que Deltan Dallagnol  e Sergio Moro perseguiam o PT. Mas estas vozes do PT ganharam a alcunha de "mimimi".

Nenhum jornalista da grande mídia ousou investigar a fundo a Operação Lava Jato. Preferiram comer na mão de Deltan Dallagnol e Sergio Moro. Agora vou continuar com texto do jornalista Mário Rocha, publicado no Diário do Centro do Mundo.

O jornalismo brasileiro deveria estar de luto. No mínimo, ruborizado, com vergonha de ir comprar pão na padaria. Precisou que um jornalista gringo revelasse o que há muito se desconfiava, mas que a imprensa tradicional brasileira sempre se negou a investigar, ou seja, que a Lava-Jato é uma farsa e que Sergio Moro é um farsante. Mas não haverá autocrítica por parte dessa mídia. A hipocrisia e a boçalidade fazem parte do modus operandi dela. Pra não citar a desonestidade na manipulação de corações e mentes. Glenn Greenwald não revela apenas a farsa supra citada. Revela também, de modo subliminar, o provincianismo da tradicional imprensa brasileira representada pelas famiglias Marinho, Frias, Mesquita, Civita e seus sabujos empedernidos das redações dos veículos de onde saem as “notícias” e as análises dos “especialistas”. O jornalismo praticado pelas grandes corporações da imprensa brasileira, com raras e honrosas e até heróicas exceções, é uma vergonha nacional.    

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