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Gás de cozinha: preço baixo é crime?

Gás de cozinha: preço baixo é crime?

Deu no blog da Socialista Morena e compartilhamos aqui: Para o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, o governo Dilma cometia “crime” ao manter gás e gasolina baratos. Como assim? Você deve estar se indagando. É mais uma "armadilha" da Justiça que comunga com as muitas maldades do governo Temer. O MPF acusa de improbidade administrativa o Conselho da Petrobras por política de preço. Aumentos abusivos de Temer são considerados normais.
De acordo com a matéria, desde agosto no gás de cozinha já subiu 67,8%. Na terça, aumentou pela sexta vez consecutiva e está sendo vendido, em média, a 80 reais o botijão. Ora, em junho a Petrobras instituiu uma nova política de preços para o gás considerando as cotações internacionais, a taxa de câmbio e a margem de lucro. Daí os aumentos exorbitantes. A gasolina também está subindo sem parar. Os aumentos somam 12,75% nos últimos cinco meses, também desde que a Petrobras mudou a política de preços.
Achando pouco, o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro anunciou que está movendo uma ação civil pública por improbidade administrativa contra os ex-integrantes do Conselho de Administração da Petrobras no governo Dilma Rousseff porque defendiam preços baixos para o gás e a gasolina. "Quer dizer: preço baixo é crime e preço alto é perfeitamente legal", observa a jornalista.
A AÇÃO
Os procuradores da República Claudio Gheventer, Gino Augusto de Oliveira Liccione, André Bueno da Silveira e Bruno José Silva Nunes, autores da ação, enxergaram razões eleitoreiras para a baixa de preços. Segundo ação do MPF-RJ, os valores praticados foram utilizados para controlar a inflação nos anos de 2013 e 2014. Os acusados são o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ex-ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a ex-presidenta da Petrobras, Graça Foster, o ex-comandante do Exército, general Francisco de Alburquerque, o ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o ex-secretário-executivo de Minas e Energia, Marcio Pereira Zimmermann, o economista Sérgio Franklin Quintella, o empresário Jorge Gerdau, e José Maria Ferreira Rangel, da Federação Única dos Petroleiros. Todos são culpados pela “defasagem” dos preços dos combustíveis em relação ao mercado internacional, “sem apresentarem qualquer fundamento relacionado ao interesse da Companhia”.
Neste período, antes de começar a Lava-Jato, a Petrobras estava entre as 20 maiores empresas do mundo, segundo o ranking da revista Forbes.

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